segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A viagem da mala



Podem pensar que me perdi em meio a tantas roupas e reflexões, ou talvez na minha última liquidação... Mas acontece que meu guarda-roupa tem vida própria e é um universo mais complexo do que imaginava (por um breve momento achei que tivesse me perdido em Nárnia). Porém, a lógica é que nas férias, a correria ficasse menor e conseguisse deixar tudo em ordem. Doce ilusão.

Com a chegada das festas de fim de ano e das férias, dobrou-se o trabalho, mas principalmente as viagens. Viagens são sinônimos de malas e elas precisam ser montadas e desmontadas com uma perícia quase cirúrgica. Só existe uma forma de todas as roupas e sapatos entrarem na mala, uma vez perdida a ordem... Esqueça! Empurre tudo dentro e sente em cima da mala: o efeito é praticamente o mesmo.




O que realmente me fez desaparecer por um tempo, foi exatamente esse processo exaustivo de fazer as malas. Gosto muito de uma frase, que não faço ideia de quem disse, mas exprime bem o meu momento. “Está tudo bem. De qualquer forma, estamos sempre partindo”. A verdade é que estou partindo sempre de um lugar para o outro e praticamente preciso levar minha casa a tira colo.

Tudo o que uma garota precisa pode caber em uma bolsa pequena (se ela for mágica como a da Hermione), em uma mochila de acampamento ou em uma dúzia de malas tradicionais de viagem. Isso só acontece, por um simples motivo: o direito de escolha. Só que esse direito pode ser benéfico ou não... Você pode ter as melhores roupas para escolher conforme seu humor e o clima, mas isso também te fará levar todo o seu guarda-roupa nas costas.

O segredo é ter looks coringas para o frio e para o calor e que podem se misturar entre si, criando novas combinações. Assim é possível se vestir e se sentir bem em qualquer viagem, sem sofrer feito uma condenada com a quantidade ou tamanho das malas. E lembre-se de não se perder em nenhuma delas.